quarta-feira, 7 de julho de 2010

FELIZ A NAÇÃO CUJO DEUS É O SENHOR

FELIZ A NAÇÃO CUJO DEUS É O SENHOR


Salmos 33:12 Feliz a nação cujo Deus é o SENHOR, e o povo que ele escolheu para sua herança.

Como seria bom se pudéssemos viver uma Teocracia. Infelizmente não vivemos. O padroeiro, o protetor de nossa nação não é o Senhor Deus, o Pai de Jesus Cristo. Não é o Grande El Shadai, Adonai. O padroeiro , infelizmente é um objeto de gesso encontrado por pescadores no interior do estado de S.Paulo. Vivemos na democracia, e por isto mesmo temos que respeitar a crença da população. Mas a função da igreja de Jesus é pregar o Evangelho e ajudar os nossos conterrâneos a escapar da cegueira espiritual.

Jeremias 2:5 Assim diz o SENHOR: Que injustiça acharam vossos pais em mim, para de mim se afastarem, indo após a nulidade dos ídolos e se tornando nulos eles mesmos,
Jeremias 7:30 porque os filhos de Judá fizeram o que era mau perante mim, diz o SENHOR; puseram os seus ídolos abomináveis na casa que se chama pelo meu nome, para a contaminarem.

Outro dia destes, lendo um livro de Hernandes Dias Lopes, sobre Atos 16 ele me ajudou a compreender as circunstâncias que envolvem a questão da idolatria. O reverendo Hernandes escreveu explicando que , quando o apóstolo Paulo chegou a Atenas, nos meados do primeiro século, esta cidade era considerada a grande metrópole da intelectualidade, o maior centro universitário do mundo, o berço da filosofia e das artes, da terra dos grandes luminares do saber; que encheram bibliotecas com a sua erudi¬ção. Era a cidade de Péricles e Demóstenes de Sócrates, Platão e Aristóteles

Por mais estranho que pareça, é nesta cidade aspergida e bafejada pela mais refinada intelectualidade, adornada pelos mais ilustres pensadores do mundo, que Paulo encontra a mais agu¬da e crônica ignorância espiritual. É nesta cidade, berço da filosofia que Paulo se confronta com a mais tosca e repug¬nante idolatria. Nem sempre a intelectualidade refinada é segui¬da de uma espiritualidade sadia. Os atenienses eram doutores em filosofia, mas estavam imersos num profundo obscurantis¬mo espiritual. A cidade estava infestada de deuses. A cidade es¬tava assaltada e tomada de ídolos. Paulo viu-se cercado e confrontado com uma verdadeira floresta de imagens ao caminhar pelas ruas de Atenas. Plínio asseverou que, ao tempo de Nero, Atenas esta¬va ornamentada por mais de trinta mil estátuas públicas. Petrônio disse que era mais fácil encontrar um deus em Atenas do que um homem. Cada templo, cada portão, cada pórtico, cada edifício tinha as suas divindades protetoras. Não é diferente a situação hoje. O homem moderno está se tornando um gigante na ciência, amplia de forma colossal os horizontes do seu conhecimento. A cada dia ficamos estupefa¬tos diante dos prodígios estupendos engendrados pela capaci¬dade humana. Vivemos num paraíso tecnológico. O futuro chegou e está presente. A medicina prodigiosamente traz a lume descobertas magníficas. Estamos encantados e esperançosos com os avanços da genética As viagens interplanetárias e a pesquisa do espaço sideral nos deixam boquiabertos. No campo das co¬municações, o desenvolvimento supera todas as previsões, mes¬mo que dos mais otimistas dos futurólogos.

Mas, na medida que damos passos tão largos rumo ao progresso científico e tecnológico, estamos vivendo um retrocesso moral e um entor¬pecimento espiritual. A medida que o homem contemporâneo atinge as alturas excelsas do progresso e fica inebriado pelas luzes do conhecimento, ele também mergulha a sua alma nas camadas mais abissais da confusão moral e da cegueira es¬piritual.Certa feita, Diógenes saiu às mas de Atenas, em pleno meio dia, sol a pino, de lanternas acesas nas mãos, procurando atenta-mente alguma coisa. Alguém, surpreso, interpelou-o: “Diógenes, o que procuras?” Ele respondeu: “Eu procuro um homem.”7 Em Atenas, de fato, era mais fácil encontrar um deus do que um homem. Havia uma multidão de deuses em Atenas. Para cada situação havia um deus. Havia um deus para o fogo e outro para a água. Havia um deus para o amor e outro para a guerra. Havia um deus para o mar e outro para a terra. Para tudo havia uma divindade. Além disso, os atenienses acreditavam que esses deuses eram caprichosos, iracundos e vingativos. Se eles não fossem servidos e se não lhes fizessem oferendas e não lhes dedicassem um altas eles puniam e derra¬mavam sobre os homens sua fúria vingativa. Foi então que os atenienses, com medo de seus muitos deuses, preocupados de se esquecerem de alguns deles, ergueram um altar ao “deus des¬conhecido”. Com isso, pensavam eles conseguir apaziguar a ira do “deus esquecido e negligenciado”.
E a partir desse altar que Paulo começa a falar sobre o verdadeiro Deus, que era desconhecido pelos atenienses. Com uma tremenda demonstração de bom senso, Paulo ,inicialmente elogia a religiosidade dos atenienses. Entretanto, a seguir despeja um ataque logicamente arrasador contra a idolatria (Atos 17).
Quando escreveu sobre as obras da carne, ele incluiu a idolatria e a feitiçaria na lista dos terrores que arruinaram toda busca do homem pela felicidade (Gálatas 5:16-26). William Barclay ajuda-nos a entender as obras da carne com sua observação de que "cada uma delas é uma perversão do que é bom em si mesmo". Pervertemos a verdadeira adoração quando substituímos Deus por outra coisa e agimos em contrariedade às instruções de Deus. A Bíblia é clara quando relata o mandamento de Deus.
“. . .Eu sou o SENHOR, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o SENHOR, teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem “ Êxodo 20:1-7.

A idolatria é infidelidade. Jeremias a descreve como adultério (Jeremias 3:9). Em Isaías 44 , Deus taxa a idolatria como “um absurdo”. Veja o que está escrito a partir do verso 6 :

“. . . Assim diz o SENHOR, Rei de Israel, seu Redentor, o SENHOR dos Exércitos: Eu sou o primeiro e eu sou o último, e além de mim não há Deus. . . Há outro Deus além de mim? Não, não há outra Rocha que eu conheça.... Todos os artífices de imagens de escultura são nada, e as suas coisas preferidas são de nenhum préstimo; eles mesmos são testemunhas de que elas nada vêem, nem entendem, para que eles sejam confundidos. Quem formaria um deus ou fundiria uma imagem de escultura, que é de nenhum préstimo? Eis que todos os seus seguidores ficariam confundidos, pois os mesmos artífices não passam de homens; ajuntem-se todos e se apresentem, espantem-se e sejam, à uma, envergonhados. O ferreiro faz o machado, trabalha nas brasas, forma um ídolo a martelo e forja-o com a força do seu braço; ele tem fome, e a sua força falta, não bebe água e desfalece. O artífice em madeira estende o cordel e, com o lápis, esboça uma imagem; alisa-a com plaina, marca com o compasso e faz à semelhança e beleza de um homem, que possa morar em uma casa. Um homem corta para si cedros, toma um cipreste ou um carvalho, fazendo escolha entre as árvores do bosque; planta um pinheiro, e a chuva o faz crescer. Tais árvores servem ao homem para queimar; com parte de sua madeira se aquenta e coze o pão; e também faz um deus e se prostra diante dele, esculpe uma imagem e se ajoelha diante dela. Metade queima no fogo e com ela coze a carne para comer; assa-a e farta-se; também se aquenta e diz: Ah! Já me aquento, contemplo a luz. Então, do resto faz um deus, uma imagem de escultura; ajoelha-se diante dela, prostra-se e lhe dirige a sua oração, dizendo: Livra-me, porque tu és o meu deus. Nada sabem, nem entendem; porque se lhes grudaram os olhos, para que não vejam, e o seu coração já não pode entender. Nenhum deles cai em si, já não há conhecimento nem compreensão para dizer: Metade queimei e cozi pão sobre as suas brasas, assei sobre elas carne e a comi; e faria eu do resto uma abominação? Ajoelhar-me-ia eu diante de um pedaço de árvore? Tal homem se apascenta de cinza; o seu coração enganado o iludiu, de maneira que não pode livrar a sua alma, nem dizer: Não é mentira aquilo em que confio?

O Brasil é considerado um dos maiores países cristãos do mundo. Mas pratica um cristianismo adulterado. A igreja dominante , esta que está presente nas solenidades oficiais e que anda de mãos dadas com o poder ... é uma igreja idólatra. Conseguiu até um feriado nacional em 12 de outubro para homenagear a padroeira do Brasil. Não se iludam com o chamado avivamento católico. Não se iludam com as pregações bonitas de seus líderes falando sobre Jesus, curas, dons do Espírito. . tudo isto seria evidência de um avivamento se não fosse acompanhado do culto às imagens . A Bíblia tem razão é um absurdo cultuar uma estátua de gesso encontrada num rio. É cegueira crassa. Como estamos no Brasil, temos que respeitar a opção religiosa de qualquer iniciativa. O que não podemos é ficar calados sem avisar nossos amigos sobre o perigo e as conseqüências da idolatria. Veja o o que está escrito na própria Bíblia das Edições Paulinas :

Efésios 5: 5 adverte : Sabei, pois, isto: nenhum incontinente, ou impuro, ou avarento, que é idólatra, tem herança no reino de Cristo e de Deus.
1 Coríntios 12:2 Sabeis que, outrora, quando éreis gentios, deixáveis conduzir-vos aos ídolos mudos, segundo éreis guiados.
2 Coríntios 6:16 Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos? Porque nós somos santuário do Deus vivente, como ele próprio disse: Habitarei e andarei entre eles; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.
1 Ts 1:9 pois eles mesmos, no tocante a nós, proclamam que repercussão teve o nosso ingresso no vosso meio, e como, deixando os ídolos, vos convertestes a Deus, para servirdes o Deus vivo e verdadeiro
1 João 5:21 Filhinhos, guardai-vos dos ídolos.

Como consequência, nossa nação sempre esteve enterrada e principalmente agora numa grande confusão. A falta de integridade. Os marcos foram arrancados. Nossos governantes perderam o referencial. Estamos no meio de uma grande confusão moral. Enquanto escrevo este artigo acabo de ouvir pela imprensa sobre o sumiço de milhões de dólares da sede da polícia federal. O povo está desacreditado. Em quem confiar ? Os valores éticos foram afrouxados e desprezados . O deus de muita gente não é , talvez uma estátua, mas a tara pelo prazer insaciável. A idolatria se manifesta em qualquer atitude ou prática que destrona o Senhor Deus de seu altar . Quando se substitui a busca de Deus e a sua companhia, a seu presença – por qualquer outra coisa – estamos praticando a idolatria. O pecado da idolatria é praticado quando você coloca seu trabalho antes de Deus. Você cai na idolatria quando ama mais uma pessoa do que o amor que deveria sentir por Deus. Você peca quando pratica a idolatria substituindo Deus pelos prazeres efêmeros deste mundo. Como afirma Hernandes Lopes ...” Ele seduz seus súditos com coisas agradáveis aos olhos, com diversões fantásticas, com sensações arrebatadoras, põe em suas mãos a taça transbor-dante das delícias, mas depois lhes faz definhar a alma e lhes dá veneno para beber Vivemos numa sociedade hedonista. Hoje há muitos altares levantados a essa divindade. Há multidões pros¬tradas nesses altares. Não são poucos aqueles que buscam o prazer da vida nas diversões frívolas, no teatro blasfemo, no cinema pornográfico, nas bebidas destruidoras, nas drogas mortais, no sexo desenfreado, no jogo sedutor, nas riquezas, no sucesso, na fama e nas glórias deste mundo. Vivemos hoje numa sociedade imediatista e descartável. Os homens hoje escarnecem da virtude, zombam dos valores morais graníticos e tripudiam sobre os compromissos dura¬douros.
E por isso que a família está nesta crise medonha. O que importa hoje não é ser fiel. O que interessa é o prazer imediato, é viver no agora, sem pensar no amanhã e sem investir no futuro. Nossa sociedade hedonista não quer saber o que Deus diz. Ela não se importa com a Palavra de Deus. O que conta é se a pessoa se sente bem. A busca não é pelo que é certo, mas pelo que dá certo. O inte¬resse não é pela verdade, mas pelas vantagens . O propósito não é agradar a Deus, mas sentir prazer. Como consequência a sociedade está colhendo hoje os frutos podres dessa se¬meadura maldita. Milhões de jovens estão apodrecendo no atoleiro das drogas. Mesmo sob a repressão da lei e com todo o rigor da justiça, os cartéis do narcotráfico, vestidos de couraça de ferro, ao arrepio da lei, exercem um po¬der paralelo e despejam sobre as famílias hodiernas esse veneno infernal das drogas, que tem ceifado tantas vítimas e provoca¬do tantas atrocidades. A promiscuidade sexual atingiu níveis insuportáveis. Os motéis, verdadeiros prostíbulos, crescem como cogumelos às margens das nossas rodovias e nos subúr¬bios das nossas cidades, nas barbas das nossas autoridades, sem nenhum grito de inconformação. A prostituição infantil, o turismo sexual tem acarretado ao Brasil uma péssima fama. Você prezado leitor, gostaria de ser um agente transformador da história de nossa nação ? Então saia do comodismo. Evangelize seus colegas de estudo , de trabalho, vizinhos e parentes. Faça discípulos para Jesus. Desta forma a idolatria vai ser minada e nossa pátria seguramente vai ser muito melhor. O Brasil tem tudo para ser uma nação próspera.

Salmos 144:15 Bem-aventurado o povo a quem assim sucede! Sim, bem-aventurado é o povo cujo Deus é o SENHOR!

2 Comentários:

Às 22 de junho de 2013 às 14:23 , Anonymous joao claudio Bueno disse...

Paz do Senhor Discipulo
gostei muito de suas palavras
que acabei postando no Facebook
fiz uma parecida com o titulo de vivendo como nos dias de Noé no :
http://missaolevealuz.blogspot.com.br/ quando puder venha conferir. que Deus o abençoe grandemente

 
Às 18 de julho de 2015 às 19:28 , Blogger Consultora em Educação disse...

Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor

Ivone Boechat (autora)


A felicidade de qualquer nação depende, fundamentalmente, do reconhecimento da soberania de Deus e a influência que Ele passa a exercer sobre as pessoas, sobre as famílias e todas as instituições. Quando se buscam deuses falsos ou quando não se cultua a nenhum deus, quando a Palavra de Deus e as suas Leis não têm lugar de adoração e destaque na vida da sociedade, ela perece entregue aos vícios, à depressão, à infelicidade. Uma nação se constrói no alicerce da fé. Cada cidadão bem orientado, com uma base sólida de educação, vai ajoelhar-se, aos pés de Cristo, buscando a comunhão com Deus. Porque “Os céus manifestam a glória de Deus, e o firmamento anuncia a obra de suas mãos” Sl 19:1. Ninguém é insensível à majestade divina, quando lhe apontam para a grandeza do Seu poder.
Feliz é a nação que “instrui ao menino no caminho em que deve andar” Pv 22:6.
Feliz é a nação, onde a juventude “Lembra-se do Seu criador nos dias da sua mocidade. Ec.12:1.
Feliz é a nação, onde os “príncipes ensinam aos anciãos a sabedoria…” Sl 105:22.
Feliz é a nação que atende aos profetas de Deus, pois suas palavras são “…como uma candeia que alumia em lugar escuro, até que o dia amanheça e a estrela da alva surja em vossos corações” II Pe 1:19.
Feliz é o cidadão que reclina sua fronte nas sagradas escrituras, porque “seca-se a erva e murcha a flor, mas a palavra de nosso Deus subsiste eternamente” Is 40:8.
Feliz é o homem que “anda pelo caminho da retidão, no meio das veredas da justiça” Pv.8:20.

A humanidade clama pela presença do Deus vivo, fiel, justo, capaz de transformar as tristezas desta civilização decadente numa geração eleita, confiante.

Cada família pode se apresentar como agência do bem, responsável por seus filhos, vigilantes da paz.
O homem foi criado para viver feliz, serenamente, entre as flores do imenso jardim do Universo – único verso divino, ritmado na cadência de vozes angelicais e nas bênçãos que o Pai das luzes derrama sobre seus filhos.
Feliz é a nação que se esforça para caminhar debaixo da potente mão do Senhor e reconhecer que, desde a antiguidade, “O povo que andava em trevas viu uma grande luz; e sobre os que habitavam na terra de profunda escuridão resplandeceu a luz”. Is 9:2.

http://jornalgospelnews.com.br/2010/09/28/feliz-e-a-nacao-cujo-deus-e-o-senhor/

 

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